terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Apague minhas interrogações...

Onde eu errei? Eu deveria ter previsto. Seria mais fácil agora.
Eu não apagaria o começo, não mudaria o tempo.
Eu não pensaria em continuar, nem pensaria em desistir.
E pensar... "vale a pena tanto esforço"? `Vale... vale a pena olhar de novo...
Um olhar basta.

Um toque talvez... um sussurro...
E assim eu ficaria bem?
Por um segundo achei que conseguiria.
Por um segundo eu consegui.
O segundo de respostas se passou. E eu ainda tenho tantas perguntas... que não tenho coragem de perguntar e vontade de responder.

Essa falta de coragem me sufoca... Não existir assusta, como o exagero, como o descontrole, como a falta.
E esse medo é bom em dose baixa.
O erro de todos é deixar de ter esse medo, e deixar o encanto ficar simplesmente normal... E isso nos faz perder a vontade de continuar, vontade de ser, fazer...
Ficar...
Esse encanto é o segredo de tudo...
Quando você fecha os olhos... quem você vê? O que você vê? Assusta eu dizer, que é você quem eu vejo? (meu peixinho azul... :X)

Eu só quero viver onde... Basta um sorriso, basta um olhar... um toque...
Onde basta ser você mesmo...

... is it really all true?

2 comentários:

Anônimo disse...

difícil, hoje vivemos num mundo onde nao podemos ser nos mesmos e nem ao menos agir como nos mesmos...
difícil nao pensar... difícil fechar os olhos e nao ver... difícil esquecer... a vida eh difícil...
:(

ah

:)

Bidim disse...

...uhum o pior que é verdade...

Estranha essa sensação de medo e impotência não é? Também ainda fico bem perdido com relação a isso...

Mas aos poucos a banalidade vai ficando normal e a vida vai se tornando banal... ridículo não é?

Todas aquelas idealizações e castelos ficaram próximos o suficiente para percebermos que eram de areia... a onda mais forte fez questão de levar tudo embora...

Assusta dizer que quando eu fecho os olhos ainda vejo?

Eu custo a acreditar que existiu um tempo em que olhares e toques eram suficientes para preencher uma alma...

Muitas perguntas passam pela nossa cabeça e muitas vezes nos pegamos pensando "e se...". Suposições nunca existiram, mas fazemos questão de imaginar consequências diferentes...