segunda-feira, 19 de março de 2012

Ter pegada

Toda mulher que se sentir desejada

Não basta ser romântico, carinhoso e atencioso. Para encantar as mulheres, um homem também precisa fazer com que elas se sintam desejadas. Afinal, ninguém pode negar que flores e cafuné são uma delícia, mas nada se compara a ganhar um beijo e um abraço com vontade. Para entender o que elas esperam do universo masculino, o Terra perguntou o que um homem precisa para “ter pegada”.
Para a estudante de relações públicas Mariana Bolognani, é o único jeito de “mostrar por meio de alguns gestos a que veio e o que quer”. Ela conta que não suporta falta de vontade e já deixou de começar um relacionamento por esse motivo. “Às vezes o cara não entende o que você quer ou o ritmo simplesmente não encaixa. E aí não tem o que fazer, dá até preguiça de investir”.
A secretária Cristiane Tomeo também já dispensou um homem por falta de química. “Tinha a certeza que o cara era ótimo, que era um leão, mas na hora H era só um gatinho assustado”, relembra. Para ela, há vários pontos importantes para um relacionamento ideal, mas “ter pegada” é indispensável para que um casal consiga manter a paixão.
A designer digital Eloise Monteiro concorda. Para ela, é isso o que diferencia os homens interessantes de bons amigos. Ainda assim, ela acredita que não existe regra para satisfazer uma mulher. “Aquilo que é bom para você pode não ser necessariamente bom para outra pessoa. Isso não significa que não tenha pegada. Às vezes só não tem encaixe”, defende.
Assim como Eloise, a estudante de direito Jéssica Oliveira, acha que tudo depende da sintonia entre duas pessoas. “É bem relativo. Vai da química do casal. Para a maioria das mulheres, um cara com pegada é aquele que beija e abraça com vontade e demonstra que quer estar ali”.
Persistir ou desistir?
Sem dúvida, toda mulher quer se sentir desejada, mas nem sempre a paixão anda junto com o amor. O Terra perguntou o que elas fariam se estivessem apaixonadas por um homem sem a "pegada perfeita". Todas as entrevistadas responderam que não deixariam de investir na relação. “Eu tentaria, junto com o cara, ir ajustando as coisas. Conversando sobre o que cada um gosta, como cada um se sente melhor e o que falta”, explica Mariana.
Jéssica conta ainda que química é questão de treino. “Se estivesse realmente gostando dele, não abriria mão por esse motivo, tentaria aos poucos deixá-lo da forma que eu gosto”, opinou.

FERNANDA FROZZA

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