terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Peeta

... Eu não quero que você esqueça de como as nossas circunstancias são diferentes. Se você morrer, e eu continuar vivo, acaba a vida para mim no Distrito 12. Você é toda a minha vida - diz ele. - Eu nunca mais seria feliz. Começo a me opor,mas ele coloca um dedo nos meus lábios... Ninguém precisa realmente de mim.
- Eu preciso. Eu preciso de você. Ele parece chateado. Respira fundo como se estivesse a ponto de inicia uma longa discussão, e isso não é bom, não é nada bom, vou acabar ficando confusa. Então, antes que ele possa falar, paro os lábios dele com um beijo.

Estou sentindo novamente aquela coisa. Aquela coisa que só senti uma única vez antes. Ano passado na caverna, quando estava tentando fazer com que Haymitch nos enviasse comida. Beijei Peeta umas mil vezes durante aqueles jogos e depois. Mas houve apenas um beijo que fez com que eu sentisse algo se agitando bem dentro de mim. Um único beijo que fez com que eu quisesse mais.

Dessa vez não há nada além de nós para nos interromper. E depois de algumas tentativas, Peeta desiste de falar. A sensação dentro de mim fica mais quente e se espalha pelo meu peito, percorre todo o meu corpo, braços e pernas, e vai até as extremidades do meu ser. Em vez de me satisfazer, os beijos têm o efeito oposto. Fazem com que minha necessidade seja ainda maior. Pensava ser uma espécie de especialista em fome. mas essa fome aqui é de um tipo totalmente diverso.

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